Tal como acontece com os estudos epidemiológicos, uma vantagem dos estudos clínicos é que utilizam seres humanos, pelo que os resultados destes estudos são diretamente aplicáveis aos seres humanos. Um ponto forte adicional dos estudos clínicos é que eles são mais controlados. Muitas vezes, num estudo clínico, os indivíduos são alojados numa unidade metabólica, onde toda a alimentação é fornecida e a atividade é monitorizada de perto. Isso permite que os investigadores saibam exatamente o que está acontecendo com seus sujeitos.
Uma desvantagem deste tipo de estudo é que muito poucas pessoas vivem num ambiente controlado, pelo que os resultados destes estudos podem não ser iguais aos da vida real. Além disso, as pessoas não estão dispostas a viver em uma enfermaria metabólica por muito tempo. Se um cientista está tentando responder a uma pergunta sobre algo que leva muitos anos para ocorrer, os resultados de um estudo clínico podem não ser úteis.
Estudos laboratoriais são usados porque permitem que os investigadores tenham mais controle do que é possível em estudos humanos. Esses estudos costumam ser mais baratos do que estudos que utilizam seres humanos. No entanto, os resultados destes estudos só podem fornecer informações preliminares. Animais, tecidos e células não substituem os humanos. Além disso, muitas pessoas veem razões morais para não fazer experiências em animais.
Muitas vezes nos deparamos com manchetes de jornais como “Beber café leva ao câncer de pâncreas” ou “Veganos têm deficiência de vitamina X”. Frequentemente, eles são baseados no resultado de um estudo. Ao ler um relatório como este ou ouvir as últimas notícias sobre nutrologia no rádio ou na televisão, considere os pontos fortes e as limitações de cada tipo de estudo nutricional. Normalmente, um estudo não é suficiente para responder a uma grande questão numa área tão complexa como a nutrologia.